domingo, agosto 28, 2005
quarta-feira, agosto 24, 2005
and now, for something completely different
inbox (1)
Mais uma pérola na minha caixa de correio:
"Estimados colegas
Para nos increvermos no 3ºAno só podemos ter 4 semestres em atraso (1 cadeira anual equivale a 2 semestres).Ou seja, com 5 semestres em atraso somos obrigados a ficar 1 ano a fazer esses 5 semestres sem podermos fazer nenhuma cadeira do 3ºAno. Estas condições mudaram, pois até ao ano anterior podiamos inscrever a 15 cadeiras independentemente do ano a que correspondiam.
Passem palavra pois esta informação é muito importante para muitos dos nossos colegas....
Bjs e abraços e continuação de boas férias (dentro dos possíveis)
Ps - esta informação foi-me dada na secretaria da faculdade"
Eu não vou comentar a mudança de condições de "transição". Não sei o que será melhor ou pior, não sei se os alunos universitários estão a precisar de uns reality checks, ou se são antes os conselhos pedagógicos ou científicos que estão desligados da realidade. Não sei qual é a norma europeia; mas, pensando bem, se o padrão for o mesmo que diz que a qualidade de um curso também se mede pelas semanas de aulas em bruto, estamos mal. (Só acho que obrigar alguém - por muito desleixado que tenha sido - a passar um ano a pastar, enquanto se arrasta à espera do exame desta ou daquela cadeira é uma estupidez e um desperdício de recursos humanos... ou será que a faculdade não é mais do que uma escolinha com tecto mais altos? não são também - ou não poderiam ser - os seus alunos verdadeiros resursos humanos?) Mas adiante...
O que me chateia um bocado, é eu saber desta mudança de condições através de um e-mail de um amigo, que por acaso tem cadeiras em atraso, por acaso foi para a faculdade estudar, por acaso passou pela secretaria e por acaso se deu ao trabalho de organizar um espécie de mailing list.
É bonito ver os laços criados dentro daquele instituto funcionar de forma tão organizada. É comovente ver a capacidade que as pessoas têm hoje em dia de se contactarem, assim tipo formiguinhas e os seus mensageiros quimicos. É lindo.
Por isso, obrigado Secretaria de Alunos. Graças à vossa total ineficácia em fazer chegar o que quer que seja aos alunos (se já se esqueceram quem eles são, abram a porta e olhem para o átrio...), eu tive a opurtunidade de ficar comovido ao ler o e-mail que transcrevi.
Muito provavelmente estou a ser injusto. Às tantas, assim só para chatear, eles até devem ter colocado um papelinho bem pequenino a avisar. Talvez bem escondido ali para os lados do Laboratório de Imunologia. Ao lado daquele post-it que afixaram o ano passado a avisar da mudança da data de pagamento das propinas.
Agora um bocadinho a sério... custava muito mandar um e-mail para os alunos? é só que eu gostava tanto de usar uma vez que fosse o meu lmed03129@icbas.up.pt... Custava assim tanto colocar um aviso na página do icbas?
E já agora, sou só eu, ou as decisões importantes parecem ser sempre tomadas em cima do joelho e quando ninguém está à espera? Entre uma época normal e a de recurso? Faz todo o sentido. (é que justiça seja feita, por muito eficaz que fosse a divulgação, nunca ia ser agradável).
Eu estou à vontadinha, digamos assim. Fui tendo alguma sorte este semestre. Mas para alguns colegas, de repente, este verão deve parecer um caldeirão de stress. Ou então não. Às tantas não têm a sorte de estar na tal mailing list.
Desta vez, eu adorava estar errado. A sério que sim.
quarta-feira, agosto 17, 2005
segunda-feira, agosto 15, 2005
Apartamento com vista sobre a solidão
[...] Jorge Araújo metaforiza no seu conto de final feliz a mais que justa expectativa da nossa geração [os quarentões...]. Na consciência do convívio com as ruínas de uma cidade antiga, de um mundo desaparecido, na impossibilidade repetida de viver em sociedade, os mais jovens têm a coragem de partir e fazer, de novo, da partida um modo de vida espiritualmente apaziguador. O amor de explosão inexplicável volta a ser o vínculo essencial, o anel libertador, a própria vida do amor, e é visto como uma viagem numa embarcação largada ao vento."
Pedro Ayres Magalhães, no posfácio de "Nem tudo começa com um beijo" de Jorge Araújo, com ilustrações de Pedro Pereira.
Só para aqueles que durante uma tarde - o que dura o livrinho - não se importam, ou não têm medo, de voltar a ser criança.
quinta-feira, agosto 11, 2005
noites na praia
Are you going to Scarborough Fair:
Parsley, sage, rosemary and thyme.
Remember me to one who lives there.
She once was a true love of mine.
On the side of a hill in the deep forest green.
Tracing of sparrow on snow-crested brown.
Blankets and bedclothes the child of the mountain
Sleeps unaware of the clarion call.
Tell her to make me a cambric shirt:
Parsley, sage, rosemary and thyme;
Without no seams nor needle work,
Then she'll be a true love of mine.
On the side of a hill a sprinkling of leaves.
Washes the grave with silvery tears.
A soldier cleans and polishes a gun.
Sleeps unaware of the clarion call.
Tell her to find me an acre of land:
Parsley, sage, rosemary and thyme;
Between the salt water and the sea strand,
Then she'll be a true love of mine.
War bellows blazing in scarlet battalions.
General order their soldiers to kill.
And to fight for a cause they've long ago forgotten.
Tell her to reap it with a sickle of leather:
Parsley, sage, rosemary and thyme;
And gather it all in a bunch of heather,
Then she'll be a true love of mine.
P. Simon & A. Garfunkel
Juizinho na cidade colorida. :)
domingo, agosto 07, 2005
Bem vindo a ti
Manuel Cruz
Star Alliance
Gaudi era mesmo um génio e o Bairro Gótico é qualquer coisa. Fui o verdadeiro turista portanto...