Na beira da estrada

It's 5

dos Architecture In Helsinki, In Case We Die (2005, Bar/None Records).

Bad Ambassador

dos The Divine Comedy, Regeneration (um álbum estranho para eles...).

Um vídeo fantástico. A canção não é nada má.

Para fechar o capítulo Portishead

Esta chama-se "Seven Months", e é hoje (provavelmente) a minha música favorita deles.

By the way, para os sortudos que ainda não estão totalmente intoxicados, este Roseland NYC Live é o melhor sítio para começar.

Por falar em intoxicação, acho que hoje este é o problema que tenho com eles: em tempos foram de tal forma o ai jesus! do meu universo musical, que hoje me surgem como uma espécie de monólito transportador de emoções. Ao ouvir a música deles, sinto que estou a ver um qualquer vídeo projectado em super8 (coisa que nunca fiz), com memórias ora felizes ora humilhantes de um período da minha vida em que estava, efectivamente, deslumbrado.
Os Portishead têm/tinham um significado tão profundo para mim, que, enquanto banda, estão mortos. Não interessa para onde vão, nem se o próximo álbum deles é o Ok Computer desta década. Não quero saber. Na minha cabeça, os Portishead pertencem a um mundo em que a Beth Gibbons podia fumar em palco e parecia cool. Mais do que isso, em 1994, quando eles estavam a explodir eu tinha 9 anos. Em termos cósmicos, falhei por pouco; na prática, passaram-me totalmente ao lado.
Surgiram mais tarde, enquanto objecto de um passado recente, que quase se podia tocar, mas ups, já tinha passado. Eram mágicos: estavam perto, mas bem que podiam ter vivido no mesmo espaço/tempo dos Beatles ou Doors. Não queria nada que se transformassem em mais uns Massive Attack, que de certa forma - e ao terem a atitude provavelmente mais honesta de continuarem a produzir - se tornaram em algo de mais familiar, banal.
Gostei muito do concerto de passada quarta-feira. Mas tenho medo de os preferir cristalizados.

Foi fiel

tour

2008-03-25 23:21:00

hello

were on tour now ............

in porto

sun is shining.....feedback noises everywhere.

germany was good - france tv was shit not paris though that was good.

Parece-me uma boa descrição daquilo que se passou no Coliseu do Porto. Isso e o impacto de ver e ouvir uma das poucas bandas que me transporta para tempos e locais da minha vida. O tempo deles já passou, mas está sempre a voltar.

Em memória de Arthur C. Clarke

A homenagem não é minha, é do Kubrick.

Daisy, Daisy
Give me your answer do
I'm half crazy
all for the love of you...

Sobre ela

"O que me atrai nos brincos não é as mulheres terem-nos, é o momento em que os prendem na orelha, de queixo esticado e olhos vazios. A mesma expressão, aliás, ao procurarem as chaves na carteira. Parece que se ausentam. Depois voltam a estar ali ao rodarem a fechadura."

António Lobo Antunes

Hey Tom

A Rita Redshoes corre o risco de se tornar um caso muito sério. Os singles são interessantes, está muito mais crescida do que quando andava a crashar com o cotton, descolou com toda a pujança da galáxia David Fonseca, acabando por parecer uma das poucas alternativas sérias ao senhor que com toda a legitimidade se tornou dono da pop portuguesa respeitável e audível sem vergonha.
E depois é bonita. Fica bem nos vídeos e passa um ar de quem sabe muito bem o que isso significa. Fiquei com vontade de ouvir o álbum 'Golden Era'.

P.S.: Relativamente ao David Fonseca, existem coisas que fazem com que tenha para sempre um respeito carinhoso pela personagem: o 'Silence Becomes It' que é incontornável na história de para onde fui; o antigo site dele, o littleboyworld, que num mundo sem myspaces era uma coisa absolutamente deliciosa, que ajudou a cultivar em mim dois gostos: a fotografia do quotidiano e Jeff Buckley, dádivas pela quais estou pessoal e eternamente agradecido ao David.
O David Fonseca foi o meu Kurt Cobain, agradeço-lhe o facto de parecer ser um tipo porreiro.

Um Projecto Piloto

Uma ideia fantástica com execução inacreditável. Fiquei estúpido de tanta admiração.

Façam o vosso Horsel Test e vejam como vai essa audição.

via FormFiftyFive.

Sobre percepções

"...if you can talk brilliantly enough about a subject you can create the consoling illusion it has been mastered."

Stanley Kubrick

E o que poderá haver além disso?

Eu hoje estou assim

Yeah, a tunnel, from my window to yours.

Gente que desenha

Coisas bonitas, incluindo ETs de cueca fofinha, no 1+1=3.

Girls Who Play Guitars

dos Maxïmo Park (Our Earthly Pleasures, Warp 2007).

Gosto muito daquela parte: "We used to talk about plans in tiny bars".

Falta qualquer coisa a estes gajos, como a urgência de algumas faixas de A Certain Trigger.
Mas hey, o design dos LPs e singles é bem interessante.

You Already Know

Isto hoje fez-me sorrir: Exploding Dog.
Isto é o que o artista diz sobre ele mesmo:
"hi my name is sam,
i draw pictures, from your titles. send me a title, or any thing else you want to talk to me about to: sambrown@explodingdog.com"

Descobri isto há uns anos, não me lembro como. Entretanto tinha-me esquecido completamente. Hoje, encontrei de novo no wallpaper do telemóvel da minha irmã. Toma lá que é para aprenderes.

Espera

Date With The Night

Esta aqui tem 5 anos e não se gastou nem um bocadinho. Tenho a esperança secreta que no próximo álbum os Yeah Yeah Yeahs se deixem de merdas e façam mais um Fever to Tell. Ficava-lhes muito agradecido.

P.S.: O guitarrista chama-se Nicholas Zinner e faz umas fotos muito interessantes. É impossível não gostar destes gajos.

O poster de saúde, essa nobre actividade

de Jacqueline Casey, que era designer do MIT.
Fantástico.

via AisleOne

I want you to be crazy/Cause you're stupid baby when you're sane

Os The Kills têm um álbum novo chamado 'Midnight Boom'.
Esta chama-se "Cheap and Cheerful" e é uma surpresa agradável.

Com um nome deste e o estilo da senhora (que se chama Alison Mosshart), este álbum quase nem precisava de ter música de jeito. Felizmente esta gente é persistente.

Partido em 3

Isto tem muita pinta.
Feito por uns senhores chamados MultiAdaptor.

via AisleOne

Uma torre

Like a film shoot

de Jennifer Rocholl,
incluida no "PDN's 30 2008"

via Conscientious

Nike + CSS

Gosto. Começa todo cheio de estilo e acaba todo cheio de alegria.

Realizado por Vincent Haycock.

Logos On Parade

Este clip de "DVNO" dos Justice é uma coisa brutal. Foi realizado por uma agência de design chamada Machinemolle (também é deles o clip para "Shoot The Runner" dos Kasabian).
O de "Dance" também é bem jeitoso (a lógica acaba por ser semelhante, mas a execução é bastante diferente) e, já agora, a musica que os justifica também não é nada de se deitar fora.