segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Eu hoje estive assim
What will grow quickly, that you can't make straight
It's the price you gotta pay
Do yourself a favour and pack you bags
Buy a ticket and get on the train
Buy a ticket and get on the train
Cause this is fucked up, fucked up
Cause this is fucked up, fucked up
People get crushed like biscuit crumbs
And laid down in the bed you made
You have tried your best to please everyone
But it just isn't happening
No, it just isn't happening
And it's fucked up, fucked up
And this is fucked up, fucked up
This your blind spot, blind spot
It should be obvious, but it's not.
But it isn't, but it isn't
You cannot kickstart a dead horse
You just crush yourself and walk away
I don't care what the future holds
Cause I'm right here and I'm today
With your fingers you can touch me
I'm your black swan, black swan
But I made it to the top, made it to the top
This is fucked up, fucked up
You are fucked up, fucked up
This is fucked up, fucked up
Be your black swan, black swan
I'm for spare parts, broken up
Black Swan
de The Eraser (2006), Thom Yorke.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
terça-feira, fevereiro 20, 2007
domingo, fevereiro 18, 2007
sábado, fevereiro 17, 2007
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
domingo, fevereiro 11, 2007
The Preventable Pandemic
"Unsafe abortion endangers health in the developing
world, and merits the same dispassionate, scientific
approach to solutions as do other threats to public health.
Although the remedies are available and inexpensive,
governments in developing nations often do not have the
political will to do what is right and necessary. The
beneficiaries of access to safe, legal abortion on request
include not only women but also their children, families,
and society—for present and future generations.
Women have always had abortions and will always
continue to do so, irrespective of prevailing laws,
religious proscriptions, or social norms. Although the
ethical debate over abortion will continue, the public-
health record is clear and incontrovertible: access to
safe, legal abortion on request improves health. As
noted by Mahmoud Fathalla, “Pregnancy-related
deaths... are often the ultimate tragic outcome of the
cumulative denial of women’s human rights. Women
are not dying because of untreatable diseases. They are
dying because societies have yet to make the decision
that their lives are worth saving.” Simply put, they die
because they do not count."
in
Grimes DA, Benson J, Singh S, Romero M, Ganatra B, Ekonofua FE, Hhah IH. Unsafe abortion: the preventable pandemic. The Lancet 2006; Sexual and Reproductive Health Series 4; DOI:10.1016/S0140- 6736(06)69481-6.
TheLancet.com
world, and merits the same dispassionate, scientific
approach to solutions as do other threats to public health.
Although the remedies are available and inexpensive,
governments in developing nations often do not have the
political will to do what is right and necessary. The
beneficiaries of access to safe, legal abortion on request
include not only women but also their children, families,
and society—for present and future generations.
Women have always had abortions and will always
continue to do so, irrespective of prevailing laws,
religious proscriptions, or social norms. Although the
ethical debate over abortion will continue, the public-
health record is clear and incontrovertible: access to
safe, legal abortion on request improves health. As
noted by Mahmoud Fathalla, “Pregnancy-related
deaths... are often the ultimate tragic outcome of the
cumulative denial of women’s human rights. Women
are not dying because of untreatable diseases. They are
dying because societies have yet to make the decision
that their lives are worth saving.” Simply put, they die
because they do not count."
in
Grimes DA, Benson J, Singh S, Romero M, Ganatra B, Ekonofua FE, Hhah IH. Unsafe abortion: the preventable pandemic. The Lancet 2006; Sexual and Reproductive Health Series 4; DOI:10.1016/S0140- 6736(06)69481-6.
TheLancet.com
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Não foi à primeira...
Mas agora que entrou, está a viciar um bocado.
The Prayer, dos Bloc Party.
"A Weekend in the City" é o fantástico título do novo álbum (sempre admirei quem dá títulos banais a coisas extraordinárias).
Podiam ser os próximos Radiohead, "Banquet" (ou a música da Vodafone) poderá ser a "Creep" deles - para melhor. Afinal, com esta "idade", os mestres ainda estavam longe deste nível. A ver vamos.
Is it so wrong to want rewarding?
To want more than is given to you?
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Saúde Comunitária da Boa
Estes senhores e senhoras deviam muito ver isto.
No vídeo, vemos Hans Rosling, o fundador do Gapminder - um projecto absolutamente fabuloso que escolheu boas companhias, juntou-se ao Google e atirou isto ao mundo.
Fantástico. E andei eu a estudar saúde comunitária de uma certa maneira.
No vídeo, vemos Hans Rosling, o fundador do Gapminder - um projecto absolutamente fabuloso que escolheu boas companhias, juntou-se ao Google e atirou isto ao mundo.
Fantástico. E andei eu a estudar saúde comunitária de uma certa maneira.
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Um dia gostava de crescer isto
1
Eu não sei escolher palavras. Existem algumas que me escorrem pela cabeça, mas a maioria delas têm tendência a fugir. É uma coisa triste, porque eu escrevia tantas coisas – se pudesse. Talvez a imaginação seja subvalorizada, porque eu tenho muita inveja daqueles tipos que parecem ter sempre alguma coisa inteligente a dizer. Eu normalmente fico calado – não é ignorância, é falta de imaginação.
Nunca conheci nenhum poeta. Todos os meus amigos são tipos pouco faladores, com quem é estranho ter uma conversa, porque tendem a repetir aquilo que lhes dizemos. É como falar com um espelho que berra. Muito estranho. Quando vamos a bares, as pessoas olham de lado: nenhum de nós bebe, mas parecemos sempre os mais agitados. O que é esquisito, para tipos pouco faladores – mas quando cinco gajos começam a repetir cada vez mais alto as mesmas frases, há pessoas que rebolam os olhos.
Vamos sempre embora cedo, para casa de um deles que vive num prédio velho com um terraço partilhado com todo o condomínio: as velhas põem lá a roupa a secar, nós fumamos. Eu não fumo, só ponho o fumo na boca e deixo sair de novo – é o suficiente para deixar a roupa das velhas a cheirar a fumo e, no fundo, é só a isso que achamos piada.
De todos, sou provavelmente o mais aplicado nos estudos. Isto quer dizer que passo pela faculdade várias vezes por semana e costumo saber quando vamos ter exames. Gosto do curso, mas não lhes digo porque tenho a impressão que isso os ia fazer rir - costumam dizer que sou o último dos matemáticos encantados, que ainda acredito na salvação do mundo pela ordem das coisas.
2
Quando era miúdo, fui uma vez com a escola ao planetário. Era uma espécie de cinema de aldeia, pequeno e deprimente, mas com as cadeiras inclinadas de mais. Projectaram no tecto as constelações e as galáxias e todas essas outras coisas que ninguém percebe muito bem – e eu gostei. Não porque quisesse ser astronauta: achei piada à sensação de movimento, semicerrei os olhos e fingi que estava a voar de verdade, a fugir da cadeira.
Há noite, em casa, tentei encontrar uma das ursas com a ajuda do panfleto que tinham oferecido. Não a encontrei e não senti a minha cabeça rodar. Acho que foi ai que percebi que às vezes as ilusões são uma coisa muito boa.
Eu não sei escolher palavras. Existem algumas que me escorrem pela cabeça, mas a maioria delas têm tendência a fugir. É uma coisa triste, porque eu escrevia tantas coisas – se pudesse. Talvez a imaginação seja subvalorizada, porque eu tenho muita inveja daqueles tipos que parecem ter sempre alguma coisa inteligente a dizer. Eu normalmente fico calado – não é ignorância, é falta de imaginação.
Nunca conheci nenhum poeta. Todos os meus amigos são tipos pouco faladores, com quem é estranho ter uma conversa, porque tendem a repetir aquilo que lhes dizemos. É como falar com um espelho que berra. Muito estranho. Quando vamos a bares, as pessoas olham de lado: nenhum de nós bebe, mas parecemos sempre os mais agitados. O que é esquisito, para tipos pouco faladores – mas quando cinco gajos começam a repetir cada vez mais alto as mesmas frases, há pessoas que rebolam os olhos.
Vamos sempre embora cedo, para casa de um deles que vive num prédio velho com um terraço partilhado com todo o condomínio: as velhas põem lá a roupa a secar, nós fumamos. Eu não fumo, só ponho o fumo na boca e deixo sair de novo – é o suficiente para deixar a roupa das velhas a cheirar a fumo e, no fundo, é só a isso que achamos piada.
De todos, sou provavelmente o mais aplicado nos estudos. Isto quer dizer que passo pela faculdade várias vezes por semana e costumo saber quando vamos ter exames. Gosto do curso, mas não lhes digo porque tenho a impressão que isso os ia fazer rir - costumam dizer que sou o último dos matemáticos encantados, que ainda acredito na salvação do mundo pela ordem das coisas.
2
Quando era miúdo, fui uma vez com a escola ao planetário. Era uma espécie de cinema de aldeia, pequeno e deprimente, mas com as cadeiras inclinadas de mais. Projectaram no tecto as constelações e as galáxias e todas essas outras coisas que ninguém percebe muito bem – e eu gostei. Não porque quisesse ser astronauta: achei piada à sensação de movimento, semicerrei os olhos e fingi que estava a voar de verdade, a fugir da cadeira.
Há noite, em casa, tentei encontrar uma das ursas com a ajuda do panfleto que tinham oferecido. Não a encontrei e não senti a minha cabeça rodar. Acho que foi ai que percebi que às vezes as ilusões são uma coisa muito boa.
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