quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Come on fell the...


Goldenrod and the 4H stone,
the things I brought you,
when I found out you had cancer of the bone

Your father cried on the telephone,
and he drove his car into the navy yard,
just to prove that he was sorry

In the morning,
through the window shade,
when the light pressed up against your shoulderblade,
I could see what you were reading.

All the glory that the Lord has made,
and the complications you could do without,
when I kissed you on the mouth.

Tuesday night at the Bible study,
we lift our hands and pray over your body,
but nothing ever happens.

I remember at Michael's house,
in the living room when you kissed my neck,
and I almost touched your blouse.

In the morning at the top of the stairs,
when your father found out what we did that night,
and you told me you were scared.

All the glory when you ran outside,
with your shirt tucked in and your shoes untied,
and you told me not to follow you.

Sunday night when I cleaned the house,
I find the card where you wrote it out,
with the pictures of you mother.

On the floor at the great divide,
with my shirt tucked in and my shoes untied,
I am crying in the bathroom.

In the morning when you finally go,
and the nurse runs in with her head hung low,
and the cardinal hits the window.

In the morning in the winter shade,
on the 1st of March on the holiday,
I thought I saw you breathing.

All the glory that the Lord has made,
and the complications when I see His face,
in the morning in the window.

All the glory when he took our place,
but he took my shoulders and he shook my face,
and he takes and he takes and he takes.

O senhor da foto é o Sufjan Stevens, a letra é da Casimir Pulaski Day, faixa 10 do álbum Illinoise. Seguindo discreto conselho do Senhor das Musas, descobri o álbum com a capa feia. Apostado em fazer um álbum dedicado a cada estado dos EUA (home of the brave, land of the free), pelo caminho vai deixando músicas fantásticas. Vale a pena descobrir, embora as 22 faixas e a capa (mesmo) muito feiosa assustem.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

[...]

A Homossexualidade é uma Doença – Entrevista d' O Independente ao P. Nuno Serras Pereira conduzida por José Eduardo Fialho Gouveia

In O Independente – 10. 02. 2006

Só porque hoje

Não me lembro de termos fugido naquela noite. Lembro-me de ter corrido, caido, esmurrado o joelho. Lembro-me de teres sorrido e dizeres, És tão desajeitado. Lembro-me de ter telefonado umas horas antes, Estás em casa? Onde havia de estar a esta hora? Eu sei lá, disseste que tinhas de sair. Então anda buscar-me. E eu fui. Saiste, não acordaste os teus pais, a tua irma não quis vir, Amanhã tenho aula prática às 8, portemse bem. Não me lembro de termos visto um filme, mas ele anda no banco de trás do carro. Lembro-me da areia, do frio, da humidade, de te perguntar, Que viemos aqui fazer? Não sejas chato, Está frio. Acho que foi ai que começaste a correr, estavamos a fugir? Acho que foi ai que cai na madeira cheia de areia, estavamos a sorrir? Eu conduzo, seu aleijadinho. Nunca me levas a sério quando me queixo, em vez disso gozaste com o cd que estavamos a ouvir, Gostas mais da musica quando ela é esquisita, não é? Vamos alugar um filme? Não sei, um esquisito? Paraste no semáforo, Não faças essa cara, um doi-doi não é um trofeu para meninos da tua idade. "Essa cara" - só já não me lembrava de última vez que fui passajeiro. É bom, o mundo parece mais calmo, há luzes e árvores, e elas parecem mortas. As luzes, não as árvores. E tu arrancaste. Vamos por ali que é mais longe. É óptimo conduzir à noite na cidade vazia, não é?

Só porque hoje, gostava que tivessemos fugido.

domingo, fevereiro 12, 2006

Um dia tão bonito e eu não fornico
























Perigo de explosão

É melhor
fechares
os olhos,meu
amor,
antes que o
mundo
inteiro seja um
incêndio.

Os ventos todos
fechados dentro
da minha mão.
quantos ciclones
queres ?

Procurava
nos outros a
ternura,mas
só encontrava
poços cheios
de ódio e
nitroglicerina

Aquele
poema,
ao contrário
dos outros,
tinha pólvora.
só lhe faltava
o rastilho.

Éramos
rebeldes por
sistema,a sonhar uma
revoluçao por dia.à
tardinha,na esplanada,
bebiamos um
cocktail molotov.

O terrorista
apaixonado
carregava,às
escondidas,
uma bomba-
relógio.era
no peito.era o
coração

José Mário Silva.

Este poema foi transformado em música, por estes meninos (e menina).

A Naifa, neste caso, no álbum Canções Subterrâneas - ocupados a tranformar (um certo) fado em música que dá muito gozo ouvir.

Agora, vem aí o novo, 3 minutos antes de a maré encher. Se for tão bom como o primeiro, compro uma t-shirt da Amália, assim bem ao estilo Ché.


p.s.: a foto foi roubada do blog da Rita Carmo, ilustre e habitual colaboradora do jornal Blitz. Vale a pena visitar o blog dela e admirar o seu trabalho.

falta qualquer coisa...

Roubado daqui.

É só a ideia que tudo se resolvia se os gajos de barbas tivessem sentido de humor. Se não fossem tão perigosos eram ridiculos.

sábado, fevereiro 11, 2006

Positive Tension


He said you're just as boring as everyone else
When you tut and you moan
And you squeal and you squelch
He said that you're just as boring as everyone else
Nothing ever happens

Things replace things
Days replace days
Things replace things

She said I'm going use my teeth and my claws
She said I'm going use my teeth and my claws
She said I'm going use my teeth and my breasts
I'm gonna make it happen
She said

Run run run run run run
And you cannot run or ever, ever escape
You cannot run or ever hide it away
Something glorious is about to happen
The reckoning

They go you're just as boring as everyone else
When you tut and you moan
And you squeal and you squelch
They go you're just as boring as everyone else
Stuck past timing
The fear and the yearning
The fear and the consumption
The fear and the yearning
It's gonna eat you alive
They go...

And you cannot hide or ever, ever escape
And you cannot hide or ever put it away
Something glorious is about to happen
The reckoning

They go...
They say...
They go...
They say...
They go...
Why'd you have to get so hysterical?
Success, success, success is over
Why'd you have to get
So fucking useless

Play it cool boy
Play it cool

Bloc Party. Com o álbum Silent Alarm. Um daqueles que cresce dentro de nós, com uma certa alegria adolescente.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Um profeta para mim, outro para ti



"Na terça-feira o jornal pediu formalmente desculpas aos "muitos muçulmanos" que se ofenderam com a publicação de cartoons do profeta Maomé. Carsten Juste, editor do Jyllands-Posten, acabou por ceder "Eles ganharam. Penso que ninguém desenhará o profeta Maomé na Dinamarca nas próximas gerações. Devo dizer, muito envergonhado, que eles ganharam", dizia ontem em entrevista ao jornal dinamarquês Berlingske Tidende."

no Diário de Notícias

Estas coisas da liberdade são uma chatice.

Como dizia o outro...
The future teaches you to be alone
the present to be afraid and cold
'So if I can shoot rabbits then I can shoot fascists'

Bullets for your brain today
but we'll forget it all again
Monuments put from pen to paper
turns me into a gutless wonder

And if you tolerate this then your children will be next
And if you tolerate this then your children will be next, will be next
will be next
will be next

Gravity keeps my head down
or is it maybe shame
At being so young and being so vain

Holes in your head today but I'm a pacifist
I've walked La Ramblas but not with real intent

And if you tolerate this then your children will be next
And if you tolerate this then your children will be next, will be next
will be next
will be next

'And on the streets tonight - an old man plays
With newspaper cuttings of his glory days'

And if you tolerate this then your children will be next
And if you tolerate this then your children will be next, will be next
will be next
will be next

Alguns fascistas não têm bigodinhos, mas também parece que não gostam muito de judeus.

sábado, fevereiro 04, 2006

what do I know?

"Pneumothorax is a word that is long."

Pearls (tks Fred!)

Pearls Before Swine. Muito, muito giro. As tiras com "quatro em cada cinco dentistas concordam..." são fenomenais. Descobrir aqui.