domingo, fevereiro 12, 2006

Um dia tão bonito e eu não fornico
























Perigo de explosão

É melhor
fechares
os olhos,meu
amor,
antes que o
mundo
inteiro seja um
incêndio.

Os ventos todos
fechados dentro
da minha mão.
quantos ciclones
queres ?

Procurava
nos outros a
ternura,mas
só encontrava
poços cheios
de ódio e
nitroglicerina

Aquele
poema,
ao contrário
dos outros,
tinha pólvora.
só lhe faltava
o rastilho.

Éramos
rebeldes por
sistema,a sonhar uma
revoluçao por dia.à
tardinha,na esplanada,
bebiamos um
cocktail molotov.

O terrorista
apaixonado
carregava,às
escondidas,
uma bomba-
relógio.era
no peito.era o
coração

José Mário Silva.

Este poema foi transformado em música, por estes meninos (e menina).

A Naifa, neste caso, no álbum Canções Subterrâneas - ocupados a tranformar (um certo) fado em música que dá muito gozo ouvir.

Agora, vem aí o novo, 3 minutos antes de a maré encher. Se for tão bom como o primeiro, compro uma t-shirt da Amália, assim bem ao estilo Ché.


p.s.: a foto foi roubada do blog da Rita Carmo, ilustre e habitual colaboradora do jornal Blitz. Vale a pena visitar o blog dela e admirar o seu trabalho.

1 comentário:

Anónimo disse...

O pco k ouvi gostei mto..