Numa primeira instância, interessa-me a minha relação com o espaço, não estou a pensar em narrativa alguma – não preciso de um corredor porque o herói vai passar por um corredor. É isso que faz com que um espaço adquira uma presença e uma realidade. Só no segundo momento é que pensei no actor Filipe Duarte naquele espaço. Mas não sou senhor daquilo que sinto. Fica uma espécie de enigma com o qual vou trabalhando. Há planos em A Vida Invisível que são planos de um filme secreto, de um outro filme, que eu rodei para além daquele que estava a rodar, e que só depois, ao serem integrados, adquiriram sentido. Aconteceu muitas vezes a cena estar a ser feita num determinado sítio e eu pegar na câmara para filmar, por exemplo, árvores noutro sítio. É como se estivesse a filmar com o sentido em movimento, filmo nesse território.
segunda-feira, janeiro 27, 2014
quinta-feira, janeiro 23, 2014
quarta-feira, janeiro 08, 2014
And you have to accept that and shift your expectation to accommodate what you observe
I agree with you that photography is about perception of the world, even if we talk about photographers who stage work. But let’s focus on what we could call descriptive or documentary practice. The most interesting photographers in that field are those who manage to find a proper balance between perception and the idea. I was talking about this with Paul Graham a few weeks ago, who said that you can set out with the best possible idea, open your door, go outside, and the world changes that idea. And you have to accept that and shift your expectation to accommodate what you observe and evolve with it. What you produce in the end will probably be quite different from the initial idea. This is what photography is about.
via.
via.
Subscrever:
Mensagens (Atom)