sábado, janeiro 26, 2008
Prism#1
A vingança do trip hop, depois dos LCD Soundsystem reabilitarem a electrónica, que parecia ter perdido a dignidade há uns tempos. É sintetizadores e guitarras, às vezes mais atmosférico, outra vezes mais orgânico e rock. Lembra de imediato Massive Attack circa Mezzanine, mas sem parecer uma colagem - e isso só pode ser coisa boa.
O design de todo o material é feito por um colectivo de designers chamado Non-Format e é cena com muita pinta (vejam o ponto 6 em "Showcase").
Prism#1, Stateless, Stateless (!K7 Records, 2007).
sexta-feira, janeiro 25, 2008
Estes gajos são bizarros (ou então são drogas)
"Doing It Right", The Go! Team, Proof Of Youth (Sub Pop, 2007)
Estava à espera de uma coisa muito menos orgânica.
quinta-feira, janeiro 24, 2008
quarta-feira, janeiro 23, 2008
terça-feira, janeiro 22, 2008
This is one for the good days
This is my way of saying goodbye
Because I can't do it face to face
I'm talking to you after it's too late
From my videotape
No matter what happens now
You shouldn't be afraid
Because I know today has been the most perfect day I've ever seen.
Isto vem daqui. E é brilhante.
common misconception
Em Portugal, parece haver a ilusão muito politicamente-correcto-olha-eu-a-falar-sobre-humor-enquanto-representação-social de que as mulheres não são boas no stand-up.
Só quem nunca viu a Sarah Silverman.
segunda-feira, janeiro 21, 2008
Reuters, 2007
Em imagens.
Existem coisas no mundo com mais beleza do que o fotojornalismo, mas a maioria delas são particulares.
Urban Legend ER
http://www.collegehumor.com/video:1797753
No HGSA é assim todos os dias. No S. João também, só que metade deles ainda não fizeram anatomia.
No HGSA é assim todos os dias. No S. João também, só que metade deles ainda não fizeram anatomia.
domingo, janeiro 20, 2008
Sometimes
Uma melancolia interessante.
Esta música aqui surge no contexto da banda sonora do Lost in Translation da Sofia Coppola, mas é bom notar que quando o álbum original Loveless viu a luz do dia, eu andava na escola primária.
My Bloody Valentine, Loveless (Sire, 1991).
This Performance May Contain Strobe Lighting
Em relação a estes gajos, o que eu acho é que são bastante valiosos, não tanto pelo seu único álbum - é engraçado, mas deixa mais promessa do que saudade - mas pelos seus efeitos a longo prazo.
São valiosos, porque o som é parecido com os The Strokes (mais até ao vivo, quando fica menos perfeitinho - desconfio que é de propósito, mas não faz mal), o sotaque é inglês (e isso tem logo outro charme), o design das capas dos singles e tal é uma cena com muita pinta e depois eles estão ali nos early twenties.
E depois no outro dia vi um concerto deles na TV e reparei que na assistência havia muito pré-adolescente e menina do ciclo preparatório aos gritos e às convulsões.
Isso deixou-me imensamente feliz porque quando eu tinha a idade daqueles que parecem ver nos Kooks uns heróis, gajos desta idade e estilo entravam em boys band e merdas equivalentes mas disfarçadas com guitarras - como aquela onda numetal (Limp Bizkit... eu estava lá, ah, se estava) que há-de assaltar uma geração durante décadas sem sono.
Vejo, portanto, aqui e já, uma grande esperança no futuro da humanidade - mudar o ponto de partida musical dos nossos adolescentes, dos Limp Bizkit para algo como os Kooks é um passo de gigante.
Visto assim, esta música é do melhor que há... abençoadinhos! Muito obrigado senhores Kooks, vou já ouvir o vosso álbum de uma ponta à outra.
Em cima: "Sofa Song", The Kooks, Inside In/Inside Out (2006, EMI).
sábado, janeiro 19, 2008
segunda-feira, janeiro 14, 2008
sábado, janeiro 12, 2008
O perigo do ridículo
"Many of us saw religion as harmless nonsense. Beliefs might lack all supporting evidence but, we thought, if people needed a crutch for consolation, where's the harm? September 11th changed all that. Revealed faith is not harmless nonsense, it can be lethally dangerous nonsense. Dangerous because it gives people unshakeable confidence in their own righteousness. Dangerous because it gives them false courage to kill themselves, which automatically removes normal barriers to killing others. Dangerous because it teaches enmity to others labelled only by a difference of inherited tradition. And dangerous because we have all bought into a weird respect, which uniquely protects religion from normal criticism. Let's now stop being so damned respectful!"
Richard Dawkins, a seguir ao 11 de Setembro
Não concordo necessariamente all the way - isto surge aqui porque ando a ler um livro dele, quase por acidente - mas há uma coisa que me toca bem fundo: dangerous because we have all bought into a weird respect, which uniquely protects religion from normal criticism.
Exactamente.
Richard Dawkins, a seguir ao 11 de Setembro
Não concordo necessariamente all the way - isto surge aqui porque ando a ler um livro dele, quase por acidente - mas há uma coisa que me toca bem fundo: dangerous because we have all bought into a weird respect, which uniquely protects religion from normal criticism.
Exactamente.
sexta-feira, janeiro 11, 2008
Casimir Pulaski Day
Não me consigo farta desta. Um objecto tão delicado tem como tema uma rapariga que já (?) se amou a morrer de cancro.
Wow.
de Sufjan Stevens, Illinoise (Asthmatic Kitty Records, 2005).
Oh the glory that the lord has made
And the complications you could do without
When I kissed you on the mouth
quinta-feira, janeiro 10, 2008
Um hospital com curvas
On Your Fucking Telephone!
O David Lynch parece preferir que as pessoas vão ao cinema. Também nunca entendi muito bem o encanto de ver um filme num ecrã de 2 polegadas...
One Typeface To Rule Them All
"Helvetica" é um documentário sobre Helvetica, a font que fez 50 anos em 2007. Não façam essa cara, é cultura.
segunda-feira, janeiro 07, 2008
domingo, janeiro 06, 2008
quinta-feira, janeiro 03, 2008
Música para depois da talidomida
Um som muito muito sujo ao vivo, de mais uma banda de gajos que podiam viver ali ao lado.
Esta chama-se Gravity's Rainbow e pertence aos londrinos Klaxons.
O álbum já roda há muito tempo por aí e chama-se "Myths of the Near Future". Tem um nome fantástico (presunção é uma coisa muito boa num álbum rock) e uma catrafada de músicas que podem dar singles, sendo portanto um dos álbuns de 2007 e viveram felizes para sempre.
Gosto muito das texturas, mas às vezes penso se um dia estes gajos não vão começar a fazer música muito muito respeitável e depois lá se vai tudo. É a vida. Portanto, Klaxons: música suja, texturada e dançável. Mas dançável daquela forma muito urbano-depressiva de quem não sabe/não quer dançar. É muito chique, toda esta merda das guitarras.
terça-feira, janeiro 01, 2008
Mad World
Nunca tinha visto o clip. É muito doce.
Mad World originalmente dos Tears for Fears, transformada num objecto delicado por Michael Andrews e Gary Jules. O vídeo é do Michel Gondry.
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