Broken Ground. Ana Catarina Pinho.
As fotografias são elas próprias um subúrbio dentro de subúrbios, uma zona dentro de zonas, nas quais Ana Catarina Pinho desenvolve a percepção de um lugar (da sensação da improbabilidade da mudança expressa nos braços caídos de quase todos os retratos e na ruína?) através do ajuntamento de vários retratos de uma juventude em suspensão, ela própria, na “fronteira” para o futuro de se ser adulto. O objectivo dos retratos leva-nos não para a representação exterior da juventude, mas sim para o seu significado interno, o dos receios e sinais daí manifestados, tais como os recados de papel que Catarina recebe e onde se podem ler pequenos discursos de inquietação, na primeira pessoa. Ana Catarina torna-se mensageira, mas já o era com a fotografia.
Baseada no Porto, Ana Catarina Pinho.
Sem comentários:
Enviar um comentário