Um homem está a matar a mulher e o que acentuas não é a morte mas a faca que ele usa; ou dizes que a ataca violentamente. Esses detalhes tornam a língua viva. Não é o português de escola, é o português de ir às compras. Isso é o papel da pop: registar a efemeridade da língua, a sua importância num determinado momento, antes de ser substituída por uma nova cultura pop que é representativa do que é natural e espontâneo nesse tempo e nesse espaço.
B Fachada. ípsilon/Público, 23/Dez/2011.
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