meninos de colo
quarta-feira, novembro 27, 2013
O humanismo radical
Nessa altura, questionado sobre a justiça da luta pela independência do povo argelino e o terrorismo contra civis, Camus respondeu que acreditava na justiça, mas que poria sempre a sua mãe em primeiro lugar. Muitos acusaram-no de preterir o universal em favor do pessoal, denunciando o carácter anti-kantiano da sua frase. Mas nesta escolha – controversa, é certo – vê-se igualmente um imperativo ético em acção, o erguer de uma barreira contra a violência bem-intencionada e que tantas vezes descarrilou para a barbárie. Vê-se, em suma, o humanismo radical de Camus.
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