"Até aquele dia em que morreu Maria Julieta, "a pessoa que ele mais adorava no mundo", e "sem se matar ele morreu 12 dias mais tarde". Armando foi ao velório da filha de Drummond, e viu Drummond junto a ela. "Não era um velhinho com dor, sofrendo. Era uma fera diante daquela injustiça, uma cena furiosa como nunca vi. Não consegui falar porra nenhuma, segurei a mão dele com as duas mãos, ele falou: ‘Obrigada.’ Não havia lágrimas. Havia um brilho de aço no olhar."
Armando Freitas Filho sobre Carlos Drummond de Andrade, no Público de hoje.
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