E um dia percebi. Ele mostrou-me uma carta que o Redol, que estava a morrer em Santa Maria quando eu era estagiário, lhe escreveu. Uma carta em papel timbrado de um hotel. O timbre era uma coisa muito pomposa. E o Redol despede-se. Zé, nunca mais te vou ver, fui muito teu amigo, e tal... P.S.: Já viste papel de carta com mais mania? O Zé disse: 'Foi a única vez em que chorei como uma criança.'
Há uma entrevista pelo Ricardo Araújo Pereira ao Lobo Antunes que escreve na Visão desta semana.
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