"o Espírito Santo fora transformado pelos filósofos da Igreja numa espécie de proteína da fraternidade, proteína não humana, pelo contrário, feita de uma outra substância, de uma outra qualidade, efeito de um raciocínio perfeitamente humilhante para os humanos, mas que estes, pensava Lenz, estupidamente agradeciam com sorrisos vagos. O que em ti é mais digno não te pertence, tinha dito a Igreja, com a invenção desse Espírito não humano que Frederich Buchmann dizia ocupar um espaço onde antes nada faltava."
Aprender a rezar na Era da Técnica, Gonçalo M. Tavares (Caminho, 2007).
1 comentário:
Eu gostava de saber ao certo o que é o Espirito Santo... Mas um dia se calhar descubro! É dos maiores desafios que a religião ainda me dá!
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