Toda a gente boa e sã deste mundo, toda a gente que põe pose grave quando fala (do Iraque aos touros, da licenciatura de Sócrates ao raio que nos parta) deve manter-se à distância de objecto tão mundano e epidérmico. Nós, os cá de baixo, podemos dar-nos ao único luxo que nos resta: reconhecer a nossa mesquinharia diária nesta música simultaneamente tão racional e emocionante.
in ípsilon, 25Maio2007, sobre "Boxer" dos The National. 5 em 5 por João Bonifácio.
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