quinta-feira, novembro 10, 2005

Geordie accent



Maxïmo Park e o seu grande monumento retro-angular A Certain Trigger.

Ou como diz uma certa menina: "lies, lies, lies..."

8 comentários:

Sergio Figueiredo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Sergio Figueiredo disse...

Sem corresponder ao "post" publicado, venho expressar a minha opinião quanto à corrente vanguardista (dos anos 30) de texto que se tem tornado tão popular nos blogs dos alunos do ICBAS.
Corrijam-me se estiver enganado, mas um dos males que se apontou à arte contemporânea foi precisamente a falta de capacidade de comunicação. Pior, esse "defeito" é propositado, na tentativa de elitizar a arte. Chegou-se mais tarde à conclusão que a arte se passou a dedicar apenas aos artistas e aos "intelectualóides" de esquerda (dos quais acabo por fazer parte) que da mais funda hipocrisia acabam por vir expressar a público a sua notável capacidade de "abstracção das coisas concretas" (redundância propositada). Se for este o caso, que admito ver em mim em alguns momentos (o tal culto da imagem), então a arte está estragada.

Peço ao "senhor moderador" Jorge P. que não veja isto como uma tentativa de dirigir a discussão deste blog, mas dados os conteúdos de alguns "cruzamentos" achei ser o local indicado, até porque assim existirá a possibilidade destes se defenderem da minha acusação (dado o ponto de encontro). Espero vir a ter boas notícias.

Tiago Costa disse...

o Senhor Moderador (avé!) deste blog é um tipo modesto e recatado que nada sabe sobre a arte dos anos 30. para grande pena minha, mas a vida é mesmo assim. portanto, nem sei de que raio estás a falar. desculpa :)

por outro lado, chamarme intelectualoide de esquerda é assim um bocadito puxado. a unica coisa que eu sei sobre a esquerda, vi num filme muito giro, falado numa lingua estranha chamado "adeus lenine!". pensei que fosse uma história de amor, mas quando a pelicula começou a rodar vi que não: era a história de uns tipos que de repente viajaram no tempo.

umas das poucas coisas de que gosto na esquerda chama-se Ana Drago. a senhora até que é engraçada - é o encanto "cultural", lá está - e parece ter pelo menos 3 dedos de testa. mais do que isso, parece que os tipos comem criancinhas ao pequeno almoço, e eu cá não estou para essas poucas vergonhas.

para além disto colega, esta casa é universal e aberta a todos os credos. dirige a discussão quando quiseres. o nosso último moderador foi visto pela ultima vez a meter gasolina aí uns 30 kilometros depois da fronteira. Desde aí tem sido francamente dificil controlar a "discussão" (está ai alguém?).

um abraço e bom fim de semana.

Sergio Figueiredo disse...

Sobre a questão da arte dos anos 30, ainda praticada nos dias de hoje (de pouco serviu Warhol) ficam os textos pseudo-intelectuais (sem pretender ferir susceptibilidades, é assim que os vejo).
É necessária reinvenção, ou pelo menos actualização não só ao "senhor moderador" como também aos leitores "linkados" por outros "cruzamentos" e em determinados momentos a mim. Acabe-se com a presunção hipócrita da escrita elitista. O que é facto é que acabamos por ser muito pobres no que toca a arte...pelo menos prova-se estarmos desactualizados.

(para quem ainda não percebeu, debato-me com os aparentemente em voga textos "vanguardistas")

Tiago Costa disse...

a arte dos anos 30 é praticada nos dias de hoje? então n deve ser dos anos 30... ou é? agora estou confuso... isto de ser ignorante cansa.

(e já agora, onde caralhones foste tu buscar a arte dos anos 30? ups... dizer caralhones é presunção?)

a presunção hipócrita da escrita elitista também parece passar por aqueles que julgam ter a razão no bolso meu caro. a net é grande e cheia de muita coisa variada. não gosta destes cruzamentos? é navegar sem instrumentos, à boa da deriva, e haverá algures algo de bom (e com pouca presunção). por aqui, vamos continuar com o tigre.

'cause...
frankly my dear, I don't give a damn!

Sergio Figueiredo disse...

Antes que as coisas "azedem" sem existir motivo para isso (facto é que se está a instaurar uma agressividade vinda do nada- corrijam-me se estiver enganado) fique presente que não pretendo forçar ninguém a mudar de atitude quanto à escrita. Efectivamente, para o melhor ou pior toda a gente pode ter o seu próprio blog (e a qualidade deste é discutível, e nunca definitiva) e pode usá-lo como muito bem entender. Por outro lado, o meu parco espírito crítico diz-me que no que toca a escrita original, pouca originalidade existe. É muito fácil confundir um blog com outro ou com um qualquer artigo de revista dedicado a "escrita vanguardista".

Arte dos anos 30, é uma mera evolução do movimento dádá, meu caro (que por sua vez é bastante mais antiga). O que é facto, é que do mesmo modo que ainda hoje existem "perguiçosos" que continuam a trabalhar o cubismo (sem existir esforço de criação, ou pelo menos de actualização) também há quem pense que este tipo de escrita é o melhor para expressar devaneios intelectuais. Que estes devaneios existam acho óptimo, que se expressem como se fossem fotocópias acho pobre.

Tentemos mostrar, como inevitáveis burgueses que somos (por muito que nos custe as classes teimam em não desaparecer), alguma coerência connosco. Sejamos, no mínimo, humildes na expressão de ideias.

Mas repito, do mesmo modo que ninguém me pode impedir de fazer estas "críticas", também eu não vos posso forçar a atender ao meu apelo.

Tenho dito.

Tiago Costa disse...

amigo, a única coisa agrevissa nisto tudo é o facto de os teus comentários serem maiores do que os meus posts. Mas tudo bem, até fico todo feliz :) n estava a tentar ser agressivo, quando muito engraçado... ao contrário do que parece estar na moda, eu n gosto de me levar (sempre) a sério. toda a gente pode ter o seu blog. toda a gente pode ler ou não.

continuo sem saber onde foste buscar a arte dos anos 30... há por aqui alguma referencia que me passe completamente ao lado? ou será que a "minha escrita" (e eu tenho uma?) se inscreve num movimento que eu não conheço? se os cubistas são perguiçosos eu devo ser desses.

este não é o meu lado humilde. quando me apetecer esticar a humildade, escrevo no diário e guardo debaixo da cama. caso n tenhas reparado, jorge p. n é propriamente o meu nome de baptismo. com algumas reservas óbvias, este espaço serve para o "eu" escrever o que quiser da forma que me apetecer. não gosta, não le. presunçoso? certamente, tento que seja ao máximo (a sério). talvez assim a presunção se gaste aqui toda e eu passe o resto do dia feliz para sempre.

"tempestade em copo de água." já ouviste falar?

abraços! aqui no nosso berço n há violência. só umas piaditas menos engraçadas.

Sergio Figueiredo disse...

Humm...talvez não tenha sido bem compreendido o meu intento. Peço apenas um pouco mais de personalidade aos "originais" que volta não volta aparecem nos blogs. Note-se que é também uma batalha pessoal.

Vendo bem as coisas, sairíamos todos a ganahr com isso!